Já contei aqui que fiz o treinamento montessori pela AMI (Associação Montessori Internationle) e MMI ( Maria Montessori Institute London).
Meu treinamento foi específico para crianças de 3 a 6 anos (Children's House), mas sempre me interessei também pelo aprendizado a partir do nascimento até os 3 anos (Nido). Até me inscrevi para o curso este ano, mas foi adiado para abril e baby vai nascer no final de março, então não conseguirei fazer snif snif snif.
Anyway, no facebook participo de um grupo de mães que gostam da metodologia e exite muita troca de informação.
Hoje pela manhã vi uma dica que a Nadia M. Monteiro compartilhou conosco e achei muito bacana. As dicas foram postadas originalmente no Blog NDUOMA.http://nduoma.com/
De uma maneira simples, algumas dicas no dia-a-dia que vão ajudar seu pequeno a se concentrar, oq é uma das metas para as crianças na primeira infância (aqui falamos que one of the children's goals for the first plane of development).
Com o Chicletinho, por não ter conhecimento suficiente, errei nos pontos 5 e 6 .... na melhor das intenções.
Então chega de blá blá blá e vou resumir aqui pra vcs, lembrando que esta é uma tradução livre.
1) Certifique-se que a criança está dormindo suficientemente
Algumas pessoas não percebem o quão importante para o desenvolvimento e crescimento da criança é o sono.
De acordo com o site WebMD. citado pelo Nduoma:
1-4 Weeks Old: 15 - 16 hours per day
1-4 Months Old: 14 - 15 hours per day
4-12 Months Old: 14 - 15 hours per day
1-3 Years Old: 12 - 14 hours per day
Parece que é tudo a mesma coisa, mas no site da WebMD eles explicam as variações dessas horas de sono.
De acordo com pesquisas crianças que não dormem o suficiente acabam se distraindo mais.
Minha opinião: Eu que sou adulta não lido muito bem com as coisas ao meu redor quando estou com sono, cansada. Imagina uma criança que ainda não entende todo esse processo de que esse desconforto é a falta de sono, com certeza atrapalha na concentração.
2) Boa alimentação e hidratação
Este é um outro aspecto que pode influenciar na concentração da criança. Elas precisam de uma alimentação balanceada com carboidratos, vegetais, proteínas e frutas.
Minha opinião: Como sabemos até os 6 meses as crianças devem ser alimentadas exclusivamente com o leite materno. Após este período, de acordo com orientação pediátrica, devemos introduzir alguns alimentos. Também sabemos que cada grupo alimentar possui nutrientes necessários para o bom desenvolvimento de cada pessoa.
3) Prepare um ambiente ordenado
A criança precisa ter um ambiente em ordem para que ele absorva essa ordem.
Minha opinião: No treinamento aprendemos que essa ordem ajudará a criança não só entender a ordem do seu espaço, onde encontrar as coisas que a criança quer, mas essa mesma ordem vai ajudar a criança a criar essa ordem na sua cabeça.
Ordem como: brinquedos do simples para o complexo, objetos ordenados por categoria (quebra-cabeça, chocalhos, etc)
4) Proporcione a criança a experimentar paz e calma
Como é o nível de barulho na sua casa? Existem momentos no dia da crianças em que ela pode experimentar momentos de puro silêncio? Onde ninguém está falando ao telefone, ou a máquina de lavar não está funcionando, a TV está desligada?
Minha opinião: Eu posso afirmar que esses momentos eram os momentos em que o Chicletinho ficava mais tempo brincando com apenas um brinquedo, explorando esse brinquedo com seus dedinhos. Nessas horas eu me segurava inclusive para falar com ele e não interrompê-lo.
5) Sem entretenimento passivo
Muitos pais, babás, avós, tios e tias acham que precisam entreter as crianças o tempo todo. Isso é exaustivo e as crianças aprendem a partir das experiências ativas.
Minha opinião: eu era totalmente uma 'entertainer' pro Chicletinho. Achava que precisava ficar estimulando ele o tempo todo mas não me dava conta que as vezes ele precisava do tempo dele para descobrir, explorar cada momento ou brinquedo ou objeto.
Por exemplo, a criança não aprenderá a abrir e fechar uma caixa se ela mesma não pegar a caixa e tentar, ao seu modo, abrir e fechá-la (trocentas mil vezes, mas o processo é esse mesmo).
Somos seres sensoriais, a crianças aprendem com suas próprias experiências e a repetição é uma maneira de aperfeiçoar, no caso de abrir e fechar caixas, seus movimentos.
6) Sem TV antes dos 2 anos de idade ou sem TV depois dos 2 anos
Preste atenção aos programas infantis. Eles mudam de cores e cenas a cada 3 minutos, a vida não é assim e isso acostuma a criança a ficar hiperativo e terá dificuldades para se acalmar e manter o foco.
Minha opinião: Justamente por sermos seres sensoriais, aprendemos através de experiências concretas. Crianças não conseguem visualizar coisas abstratas sem antes terem vivenciado. Por exemplo: se você pedir para uma criança visualizar uma zebra, a criança não conseguirá fazê-lo se antes ela não tiver visto uma zebra (em foto ou pessoalmente). Ah mas então ver é uma fonte de experiência sensorial. Sim, mas você não consegue assimilar algo se a cada 3 minutos as cores e o cenário mudam ...
É muito importante para as crianças terem esse momento sensorial respeitado, é o momento em que ela está absorvendo suas experiências e as armazenando em sua memória. Todas essas experiências seguirão com a criança por toda a sua vida.
7) Brinquedos e materiais simples e apropriadamente desenvolvidos respeitando a idade das crianças
A pessoa que escreveu o post faz uma observação para que os brinquedos/materiais que mais prenderam a atenção dos seus filhos foram aqueles que estavam compatíveis com o tipo de capacidade que a criança estava desenvolvendo.
Para as crianças a partir de 3 anos, em inglês chamadas de toddlers, atividades da vida prática e atividades que envolvam água e artes tendem a guiá-los a um período de concentração mais longos, como por exemplo, lavar pratos, limpar uma mesa, regar plantas, etc.
Para os bebês os mobiles simples podem capturar sua atenção por muito tempo. Quando eles interagem com o mobile, tentando girá-los ou apenas segurando, ajudam eles a desenvolverem sua coordenação motora.
Minha opinião: Precisamos estar atentos para oferecer atividades de acordo com o interesse e o momento de desenvolvimento de cada criança. Eu sempre acreditei que cada criança, e pessoa, é diferente da outra e Maria Montessori comprovou isso. Por isso sua proposta é envolver crianças com faixas etárias diferentes mas dentro de um mesmo período de desenvolvimento (planes of development). Ou seja, uma criança de 4 anos tem interesses e desenvolvimento diferente de uma outra de 4 anos. A máxima, não compare é muito real.
Cansei de ver mães comparando a idade em que o filho começou a andar, a falar, a segurar o copo. Cada um tem o seu tempo, apenas respeite e ofereça um ambiente que proporcione o seu desenvolvimento de acordo com a necessidade individual.
8) Comece cedo
Todas as crianças são capazes de se concentrar, por mais novas que sejam.
Para os bebês os móbiles são uma ótima maneira de encorajar a concentração deles.
Um ambiente organizado e preparado de acordo com as necessidades das crianças, como citado anteriormente, ajuda a criança a entender como seu ambiente funciona e a se concentrar nos desenvolvimentos que ela está passando naquele momento.
Minha opinião: como eu queria ter feito o treinamento Montessori antes do Chicletinho nascer. Eu teria feito muitas coisas diferentes. Outra coisa que ela não citou, mas que percebo até hoje (depois de fazer o treinamento) é que o rodízio de brinquedos/estímulos é apropriado para as crianças.
Não deixo mais todos os brinquedos a disposição, faço um rodízio e posso afirmar que a concentração e interesse do Chicletinho melhoraram muito.
9) Observe
Na metodologia Montessori a observação é importante. Você observa para ver se a criança descansou o suficiente, ter certeza de que não está com fome, para ver quando está sendo muito estimulado, para identificar seu desenvolvimento e seus interesses e o mais importante para identificar os momentos de concentração e respeitá-los.
Minha opinião: acho que observar todas as mães/pais/tios/avós/babás os fazem, para identificar coisas do tipo: o choro é de cólica, fome, está sujo?
Acho que agora nosso olhar estará mais diferente. Observaremos em outros aspectos, com foco não apenas nas necessidades básicas de cada criança mas em seu desenvolvimento e entendendo que a criança, por mais recém nascida que seja, está se desenvolvendo não apenas fisicamente mas intelectualmente também e isso acontece a todo o momento.
10) Não interrompa
Uma vez que você reconheça os momentos em que a criança está concentrada em seu desenvolvimento, não interrompa.
Não ajude, não elogie, não corrija, sorria para você mesma e se quiser observar, observe de longe.
Durante este período de desenvolvimento a concentração é frágil, fácil de ser quebrada e se quebrada muitas vezes a criança perde o interesse em se concentrar.
Minha observação: concordo plenamente com este item. Eu tenho uma certa tendência em estar sempre por perto, ajudando ... quer dizer eu achava que estava ajudando mas não estava sendo bem assim.
Hoje percebo claramente que a dependência que meu Chicletinho tinha foi algo criado por mim. E depois é mais difícil fazer com que eles sejam mais independentes em suas descobertas e sabemos que não podemos estar presentes o tempo todo né?!
***
Então gente, gostaram? A vida é assim mesmo né, vivendo e aprendendo. Oq não podemos é nos fechar para as informações que a vida nos proporciona e usá-la da melhor maneira possível.
Se você quiser ler o post na íntegra clique aqui, eu recomendo !
Beijo em todos e que 2015 seja um ano de mais descobertas e realizações incríveis :))
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terça-feira, 30 de dezembro de 2014
quarta-feira, 5 de junho de 2013
Atenção, ou a falta dela ...
Faz um tempinho que tenho percebido a falta de atenção que Chicletinho dá as instruções e assuntos dos quais ele não se 'interessa'.
A diretora da escola dele, na reunião de final do ano letivo julho de 2012, nos falou que muitas vezes enquanto ela está explicando uma atividade ele está cantando, desenhando ou fazendo qualquer outra coisa menos prestando atenção.
_____
(abre parênteses)
Li uma matéria na Crescer online que pesquisa realizada em Israel afirma que crianças que foram amamentadas no peito têm menos risco de desenvolver TDAH, mas com algumas resalvas pois a pesquisa possui algumas limitações. (clique aqui se quiser ler na íntegra.)
Bem, acho que é esse tipo de informações que precisamos dar uma ignorada ... claro que vale a leitura, mas na boa, só pq não amamentei meu filho quer dizer que ele tem mais probabilidade de desenvolver TDAH?
(fecha parênteses)
______
Tenho um caso na família que foi diagnosticado erroneamente com TDAH, isso pq acho que em alguns casos os médicos optam pelo diagnóstico mais provável e descartam estudo mais aprofundados (principalmente médicos de plano de saúde e públicos). Se os pais, ou responsáveis pela criança, não possuem mta informação e ainda têm aquele dogma cultural de antigamente de que médico é quase como um deus ...
Por mais que tentássemos mostrar para as pessoas envolvidas que seria interessante buscar segundas e terceiras opiniões, de nada adiantava.
Até que essa criança, no auge de seus 7 anos não conseguia ler, escrever e muito menos acompanhar seus amigos na escola. Sim é verdade que essa criança era superativa, sempre exigiu mais paciência e calma para lidar no dia-a-dia.
Então resolveram sair da capital federal e consultar um neurologista em São Paulo, que o encaminhou para exames para excluir outras questões, como a dislexia.
Aos 8 anos foi comprovado que a causa é:: como a criança ficou sem líquido amniótico no final da gravidez, outro erro médio e outro episódio de que aquilo que médico se fala não se contesta, ele ficou sem oxigênio e parte do cérebro responsável pela aprendizagem não se desenvolveu como deveria (diagnóstico simplificado por mim que acompanhou todo o processo em São Paulo a fim de ajudar com questionamentos no melhor estilo - colocar o médico na parede até que todas as dúvidas sejam esclarecidas além de submeter os exames à avaliação de mais 5 especialistas)
Enfim, hoje aos 10 anos a criança segue sem saber ler e escrever (copia as letras mas não faz a menor idéia do que está escrevendo) faz terapia para desenvolver a tal parte do cérebro, mas como passou muito tempo 'inativa' o estímulo e a eficácia da terapia levarão mais tempo para atingir seus objetivos.
Por isso acho importante que estejamos informados, mas não incapacitados de questionar e também não aceitar tudo aquilo que lemos como verdade absoluta.
_______
Bom, voltando ao Chicletinho.
Venho percebendo também que nas aulas de ginástica, que ele AMA, ele não presta atenção aos instrutores.
Aí ontem ele me diz que não quer ir mais para a escola pq é boring !!!
No final do dia quando vou buscá-lo me vem com esta folha linda todo orgulhoso dos números que escreveu (segurando o lápis corretamente - preciso de outro post para falar disso)
nosso pequeno diálogo
(eu) Que legal filho, você já está escrevendo todos os números !!!
(ele) Mãe olha aqui atrás da folha! São os meus amigos da escola fantasiados
e aí faz oq gente ... ele se distrai facilmente, não presta atenção e às vezes se faz de desinteressado .... é ligado no 220v da hora que acorda até a hora que vai dormir, mas nem por isso acho que ele tem algum problema. Ele tem seu próprio compasso, ritmo, passada ...
Talvez ele não escreva ou leia aos 6 anos de idade, mas posso afirmar que seus desenhos são os mais lindos (corujice materna pode)
Cada ser humano é único e deve ser olhado/cuidado como tal !!!
A diretora da escola dele, na reunião de final do ano letivo julho de 2012, nos falou que muitas vezes enquanto ela está explicando uma atividade ele está cantando, desenhando ou fazendo qualquer outra coisa menos prestando atenção.
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(abre parênteses)
Li uma matéria na Crescer online que pesquisa realizada em Israel afirma que crianças que foram amamentadas no peito têm menos risco de desenvolver TDAH, mas com algumas resalvas pois a pesquisa possui algumas limitações. (clique aqui se quiser ler na íntegra.)
Bem, acho que é esse tipo de informações que precisamos dar uma ignorada ... claro que vale a leitura, mas na boa, só pq não amamentei meu filho quer dizer que ele tem mais probabilidade de desenvolver TDAH?
(fecha parênteses)
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Tenho um caso na família que foi diagnosticado erroneamente com TDAH, isso pq acho que em alguns casos os médicos optam pelo diagnóstico mais provável e descartam estudo mais aprofundados (principalmente médicos de plano de saúde e públicos). Se os pais, ou responsáveis pela criança, não possuem mta informação e ainda têm aquele dogma cultural de antigamente de que médico é quase como um deus ...
Por mais que tentássemos mostrar para as pessoas envolvidas que seria interessante buscar segundas e terceiras opiniões, de nada adiantava.
Até que essa criança, no auge de seus 7 anos não conseguia ler, escrever e muito menos acompanhar seus amigos na escola. Sim é verdade que essa criança era superativa, sempre exigiu mais paciência e calma para lidar no dia-a-dia.
Então resolveram sair da capital federal e consultar um neurologista em São Paulo, que o encaminhou para exames para excluir outras questões, como a dislexia.
Aos 8 anos foi comprovado que a causa é:: como a criança ficou sem líquido amniótico no final da gravidez, outro erro médio e outro episódio de que aquilo que médico se fala não se contesta, ele ficou sem oxigênio e parte do cérebro responsável pela aprendizagem não se desenvolveu como deveria (diagnóstico simplificado por mim que acompanhou todo o processo em São Paulo a fim de ajudar com questionamentos no melhor estilo - colocar o médico na parede até que todas as dúvidas sejam esclarecidas além de submeter os exames à avaliação de mais 5 especialistas)
Enfim, hoje aos 10 anos a criança segue sem saber ler e escrever (copia as letras mas não faz a menor idéia do que está escrevendo) faz terapia para desenvolver a tal parte do cérebro, mas como passou muito tempo 'inativa' o estímulo e a eficácia da terapia levarão mais tempo para atingir seus objetivos.
Por isso acho importante que estejamos informados, mas não incapacitados de questionar e também não aceitar tudo aquilo que lemos como verdade absoluta.
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Bom, voltando ao Chicletinho.
Venho percebendo também que nas aulas de ginástica, que ele AMA, ele não presta atenção aos instrutores.
Aí ontem ele me diz que não quer ir mais para a escola pq é boring !!!
No final do dia quando vou buscá-lo me vem com esta folha linda todo orgulhoso dos números que escreveu (segurando o lápis corretamente - preciso de outro post para falar disso)
nosso pequeno diálogo
(eu) Que legal filho, você já está escrevendo todos os números !!!
(ele) Mãe olha aqui atrás da folha! São os meus amigos da escola fantasiados
e aí faz oq gente ... ele se distrai facilmente, não presta atenção e às vezes se faz de desinteressado .... é ligado no 220v da hora que acorda até a hora que vai dormir, mas nem por isso acho que ele tem algum problema. Ele tem seu próprio compasso, ritmo, passada ...
Talvez ele não escreva ou leia aos 6 anos de idade, mas posso afirmar que seus desenhos são os mais lindos (corujice materna pode)
Cada ser humano é único e deve ser olhado/cuidado como tal !!!
terça-feira, 18 de setembro de 2012
da volta as aulas, vontades e o pedido de casamento
Acho que nunca fiquei tão ansiosa por um retorno as aulas do que dessa vez. Foram quase 3 meses de férias, sim esse povo adora férias!
Além das férias de verão também temos os half-terms ... a cada 1 mês e meio temos 1 semana de break da escola.
Mas enfim, as aulas retornaram.
No primeiro dia Chicletinho chorou e esperneou por longos 40 minutos, não querendo entrar, digno de dramalhões a serem televisionados.
E o pior não é isso, o pior é ver a cara de pena das outras mães me vendo nessa situação ... seus filhos/filhas entrando super na boa e eu sentada na escadaria da escola conversando com meu pequeno e tentando entender o motivo de toda aquela cena.
Super entendo, afinal quase 3 meses comigo o dia inteiro todos os dias e nesse dia eu simplesmente não ficaria ao seu lado??? Como assim ??? Pois bem que depois dos 40 min torturantes a Miss me disse ou ele entra agora ou então leva de volta pra casa ... oi!?!?e a minha depilação, meu tão sonhado banho demorado sem interrupções. Ok hora de entrar ...
Um berreiro de quem parecia estar a beira da morte, fiquei por mais 10 minutos lá fora da escola ... vai que ele não para... silêncio.
Na hora de buscá-lo a headmaster (tipo a diretora) disse que ele ficou super bem e que estava impressionada em como ele teve uma explosão de interesse por números e letras ... alow, preciso lembrar aqui dos 3 meses comigo ??? Sim eu já tinha percebido que ele desenvolveu interesse em aprender letrinhas e numeros, e apenas o incentivamos com canetas e cadernos e auxílio ensinando-o.
Dia seguinde, fui rezando o caminho inteiro: Senhor me ajuda!! Para minha surpresa, Chicletinho nem mesmo olhou para trás ou me deu um beijinho de despedida, um simples abano de mãos mesmo de costas para sua genitora e um tchau falado bem corrido.
Sim, agora quem sentiu a separação fui eu ..... pq vivemos nesse eterno dilema?
ok vida segue ...
-------
A novidade agora é que para ir para a escola Chicletinho insiste em escolher sua própria roupa, mtas vezes querendo ir de bermuda e camiseta. Sobre a roupa até consigo persuadí-lo, já que os dias não estão tão mais quentes ele concorda em trocá-las ... mas sobre o tênis, ah minhas caras a história é diferente.
Ele decidiu que seu sapato preferido é uma bota de chuva/neve para inverno .... ele diz que é demais, e não tem jeito de fazê-lo trocar ...
Tudo bem, precisamos escolher nossas batalhas né não ???? bota fica no pé e todos ficam felizes \o/
--------
Sábado teve aniversário de amiguinho eba :) a mãe de uma amiguinha do Chicletinho pediu para que ela fosse conosco, eles não poderiam levá-la mas não queriam que ela perdesse o evento.
Claro vamos lá ...
Super tranquilo, de boa ... até a hora em que descemos do carro a amiguinha fofa aperta a bochecha do meu pequeno e pergunta:
- My Pedro (ela sempre o chamou assim) marry me????
parecia que ela tinha dito vamos brincar de estátua, agora ESTÁTUA .... petrifiquei, Chicletinho ficou sem reação por uns 3 seg mas logo em seguida solta.
- Yes, I can marry you and Minie.
Ai gente, muita emoção para a primeira semana de volta as aulas.
Além das férias de verão também temos os half-terms ... a cada 1 mês e meio temos 1 semana de break da escola.
Mas enfim, as aulas retornaram.
No primeiro dia Chicletinho chorou e esperneou por longos 40 minutos, não querendo entrar, digno de dramalhões a serem televisionados.
E o pior não é isso, o pior é ver a cara de pena das outras mães me vendo nessa situação ... seus filhos/filhas entrando super na boa e eu sentada na escadaria da escola conversando com meu pequeno e tentando entender o motivo de toda aquela cena.
Super entendo, afinal quase 3 meses comigo o dia inteiro todos os dias e nesse dia eu simplesmente não ficaria ao seu lado??? Como assim ??? Pois bem que depois dos 40 min torturantes a Miss me disse ou ele entra agora ou então leva de volta pra casa ... oi!?!?
Um berreiro de quem parecia estar a beira da morte, fiquei por mais 10 minutos lá fora da escola ... vai que ele não para... silêncio.
Na hora de buscá-lo a headmaster (tipo a diretora) disse que ele ficou super bem e que estava impressionada em como ele teve uma explosão de interesse por números e letras ... alow, preciso lembrar aqui dos 3 meses comigo ??? Sim eu já tinha percebido que ele desenvolveu interesse em aprender letrinhas e numeros, e apenas o incentivamos com canetas e cadernos e auxílio ensinando-o.
Dia seguinde, fui rezando o caminho inteiro: Senhor me ajuda!! Para minha surpresa, Chicletinho nem mesmo olhou para trás ou me deu um beijinho de despedida, um simples abano de mãos mesmo de costas para sua genitora e um tchau falado bem corrido.
Sim, agora quem sentiu a separação fui eu ..... pq vivemos nesse eterno dilema?
ok vida segue ...
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A novidade agora é que para ir para a escola Chicletinho insiste em escolher sua própria roupa, mtas vezes querendo ir de bermuda e camiseta. Sobre a roupa até consigo persuadí-lo, já que os dias não estão tão mais quentes ele concorda em trocá-las ... mas sobre o tênis, ah minhas caras a história é diferente.
Ele decidiu que seu sapato preferido é uma bota de chuva/neve para inverno .... ele diz que é demais, e não tem jeito de fazê-lo trocar ...
Tudo bem, precisamos escolher nossas batalhas né não ???? bota fica no pé e todos ficam felizes \o/
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Sábado teve aniversário de amiguinho eba :) a mãe de uma amiguinha do Chicletinho pediu para que ela fosse conosco, eles não poderiam levá-la mas não queriam que ela perdesse o evento.
Claro vamos lá ...
Super tranquilo, de boa ... até a hora em que descemos do carro a amiguinha fofa aperta a bochecha do meu pequeno e pergunta:
- My Pedro (ela sempre o chamou assim) marry me????
parecia que ela tinha dito vamos brincar de estátua, agora ESTÁTUA .... petrifiquei, Chicletinho ficou sem reação por uns 3 seg mas logo em seguida solta.
- Yes, I can marry you and Minie.
Ai gente, muita emoção para a primeira semana de volta as aulas.
terça-feira, 7 de agosto de 2012
Terror Noturno
Por algum tempo eu não identifiquei os gritos e a agitação do Chicletinho como terror noturno, mas na última vez que estivemos no Brasil, e consultamos o pediatra dele, chegamos a essa conclusão.
Tudo começou quando meu pequeno tinha por volta de 1 ano de idade. Ele 'acordava' no meio da noite, chorava, davas uns gritos ... eu achava que eram os famosos pesadelos e não dei muita bola, afinal ele ainda acordava no meio da noite para tomar leite.
Quando ele completou 2 anos os episódios eram mais frequentes e mais 'agressivos', ele passou a se debater e a chutar, 'culpamos' toda a movimentação da mudança para Londres e atribuimos a piora dos 'pesadelos' a todo o clima de stress e falta de rotina (fizemos uma viagem para Disney em Orlando, ficamos 10 dias, quando voltamos em 1 semana desocupamos nossa casa e nos mudamos para um hotel).
Nessa fase em que ficamos no hotel eu e meu marido já possuíamos o visto de trabalho para Londres para o Chicletinho não, tivemos que aplicar novamente dessa vez para os 3. Então prevíamos ficar 1 mês no hotel, esse mês se prolongou por 6 meses - com viagens para Londres nesse meio tempo. Por isso imaginamos que poderia ser toda essa mudança a causadora.
Pronto, chegamos em Londres .... os episódios continuaram, mas aí eu tinha que dar um tempo ao pequeno já que a adaptação não é uma coisa simples para uma criança que já fala e tem amigos no seu país (ele sentiu muita saudade).
Mas os episódios não passavam e sempre conversava com o pediatra dele por email e skype. Mudamos a rotina do sono noturno dele. Como ele não dormia mais durante o dia passamos a ficar quietinhos na cama conversando e contando histórias, apenas com o propósito de relaxamento ... massagens sempre fizeram parte da nossa rotina e continuaram.
Bem, com 3 anos 3 meio, uma mãe com olheiras profundas e estressada pela privação do sono, cheguei desesperada ao consultório do Dr. Jairo em São Paulo.
- Jairo ele ainda não dorme a noite inteira !!!! Os pesadelos ainda são recorrentes, socorro !!!
Depois de 1 hora de perguntas, lágrimas e um chá de camomila 'chegamos' a conclusão: não são apenas pesadelos, mas terror noturno.
Mas qual a diferença???
Para ser bem sincera, naquele momento eu nem consegui traçar as principais diferenças já que o sintoma que mais estava me enlouquecendo era similar :: Chicletinho acordava sempre cansado, disposto, mas com olheiras e no meio do dia começava a ficar bem irritado mas não queria dormir para descansar. Durante um chá quando comentei sobre o terror noturno do pequeno e uma das meninas me perguntou, mas qual a diferença entre os pesadelos, que me toquei que eu não sabia.
Bom, saímos do consultório com a indicação de um remédio homeopático para ajudar.
Passamos 3 meses no Brasil em rítmo de férias, depois chegamos em Londres e mudamos de casa, antes mesmo de dormir na casa nova voltamos ao Brasil e passamos mais 3 semanas, além do desfralde noturno em andamento.
Tudo isso fez com que meu pequeno continuasse com o sono irregular e muita agitação noturna. Apenas em maio nossa rotina começou a voltar ao normal.
Mudei o horário do início do pequeno ir dormir ... por volta das 18h30m já começamos o processo e antes de dormir ele toma um chá de camomila com ervas, oq tem acalmado ele mas os episódios ainda acontecem. Ele ainda acorda todas as noites entre meia-noite e uma da manhã e o seu despertar é as 6 da matina !!!
Ainda me sinto bem cansada, mas já tenho visto melhoras. Os episódios que eram diários agora acontecem apenas 3 ou 4 vezes.
Durante as nossas férias na Turquia não aconteceu nenhuma vez :))
Tudo começou quando meu pequeno tinha por volta de 1 ano de idade. Ele 'acordava' no meio da noite, chorava, davas uns gritos ... eu achava que eram os famosos pesadelos e não dei muita bola, afinal ele ainda acordava no meio da noite para tomar leite.
Quando ele completou 2 anos os episódios eram mais frequentes e mais 'agressivos', ele passou a se debater e a chutar, 'culpamos' toda a movimentação da mudança para Londres e atribuimos a piora dos 'pesadelos' a todo o clima de stress e falta de rotina (fizemos uma viagem para Disney em Orlando, ficamos 10 dias, quando voltamos em 1 semana desocupamos nossa casa e nos mudamos para um hotel).
Nessa fase em que ficamos no hotel eu e meu marido já possuíamos o visto de trabalho para Londres para o Chicletinho não, tivemos que aplicar novamente dessa vez para os 3. Então prevíamos ficar 1 mês no hotel, esse mês se prolongou por 6 meses - com viagens para Londres nesse meio tempo. Por isso imaginamos que poderia ser toda essa mudança a causadora.
Pronto, chegamos em Londres .... os episódios continuaram, mas aí eu tinha que dar um tempo ao pequeno já que a adaptação não é uma coisa simples para uma criança que já fala e tem amigos no seu país (ele sentiu muita saudade).
Mas os episódios não passavam e sempre conversava com o pediatra dele por email e skype. Mudamos a rotina do sono noturno dele. Como ele não dormia mais durante o dia passamos a ficar quietinhos na cama conversando e contando histórias, apenas com o propósito de relaxamento ... massagens sempre fizeram parte da nossa rotina e continuaram.
Bem, com 3 anos 3 meio, uma mãe com olheiras profundas e estressada pela privação do sono, cheguei desesperada ao consultório do Dr. Jairo em São Paulo.
- Jairo ele ainda não dorme a noite inteira !!!! Os pesadelos ainda são recorrentes, socorro !!!
Depois de 1 hora de perguntas, lágrimas e um chá de camomila 'chegamos' a conclusão: não são apenas pesadelos, mas terror noturno.
Mas qual a diferença???
Para ser bem sincera, naquele momento eu nem consegui traçar as principais diferenças já que o sintoma que mais estava me enlouquecendo era similar :: Chicletinho acordava sempre cansado, disposto, mas com olheiras e no meio do dia começava a ficar bem irritado mas não queria dormir para descansar. Durante um chá quando comentei sobre o terror noturno do pequeno e uma das meninas me perguntou, mas qual a diferença entre os pesadelos, que me toquei que eu não sabia.
Bom, saímos do consultório com a indicação de um remédio homeopático para ajudar.
Passamos 3 meses no Brasil em rítmo de férias, depois chegamos em Londres e mudamos de casa, antes mesmo de dormir na casa nova voltamos ao Brasil e passamos mais 3 semanas, além do desfralde noturno em andamento.
Tudo isso fez com que meu pequeno continuasse com o sono irregular e muita agitação noturna. Apenas em maio nossa rotina começou a voltar ao normal.
Mudei o horário do início do pequeno ir dormir ... por volta das 18h30m já começamos o processo e antes de dormir ele toma um chá de camomila com ervas, oq tem acalmado ele mas os episódios ainda acontecem. Ele ainda acorda todas as noites entre meia-noite e uma da manhã e o seu despertar é as 6 da matina !!!
Ainda me sinto bem cansada, mas já tenho visto melhoras. Os episódios que eram diários agora acontecem apenas 3 ou 4 vezes.
Durante as nossas férias na Turquia não aconteceu nenhuma vez :))
quinta-feira, 5 de julho de 2012
Ajudando em casa
Na 2a-feira (02 de julho) foi nossa reunião com a diretora da escola do Chicletinho para saber como ele está na escola.
Além dos elogios em relação à evolução dele nesse último ano veio um pequeno conselho :: você precisa dar mais autonomia para ele em casa.
Hein ?! Mas que tipo de autonomia ??? eu já o deixo se vestir sozinho, calçar o tênis, escolher a roupa .... mas aqui estamos falando em colocá-lo para fazer algumas tarefas domésticas.
No Brasil não é comum, mas aqui é normal que os filhos ajudem com pequenos afazeres em casa - não sei se é por ser uma escola Montessoriana, que trabalha com os afazeres de limpar, secar, guardar para desenvolver coordenação motora/concentração/etc, mas conversando com as outras mães isso faz parte da rotina da casa desde que os pequenos eram bem pequerruchos.
Pq no Brasil não é comum? aqui uma pausa para dizer que esse é um entendimento PESSOAL
Acho que pq no Brasil estamos acostumadas a ter alguém para fazer as coisas, além de uma propagação massiva da informação de que criança tem só que brincar que se lavar a louça vai 'denegrir' a imagem da família ...
Como ainda estamos a apenas 2 anos em Londres, ainda temos alguns 'vícios' da rotina brasileira, então não sobra 'muita' coisa para o Chicletinho fazer, então minha tarefa era perceber no dia-a-dia qual tipo de tarefa ele poderia me ajudar e encontrei essas pequenas atribuições:
- separar as roupas para lavar POR COR;
- colocar a mesa do jantar, colocando a QUANTIDADE necessária de pratos - talheres - copos e guardanapo
- alimentar seus peixes, separando as quantidades em PORÇÕES a serem dadas 3 vezes ao dia
Com estas simples atividades eu percebi que ele fica menos entediado em casa e damos continuidade ao que ele está aprendendo na escola para seu desenvolvimento.
Além de tudo isso ele continua brincando tá gente !!! Oq preciso agora que ele me ajude é a organizar seus brinquedos no quarto, mas acho que isso não é interessante para ele, mas oq vale disso tudo é que fazendo com que seus filhos executem pequenas trefas em casa (sempre adequadas a idade deles) eles se desenvolvem fisicamente e intelectualmente além de perceber que até a comida chegar ao prato, ou a roupa no armário, existe um longo caminho a ser percorrido.
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Um adendo ao post :: estou cada dia mais apaixonada pela educação montessoriana :D
Além dos elogios em relação à evolução dele nesse último ano veio um pequeno conselho :: você precisa dar mais autonomia para ele em casa.
Hein ?! Mas que tipo de autonomia ??? eu já o deixo se vestir sozinho, calçar o tênis, escolher a roupa .... mas aqui estamos falando em colocá-lo para fazer algumas tarefas domésticas.
No Brasil não é comum, mas aqui é normal que os filhos ajudem com pequenos afazeres em casa - não sei se é por ser uma escola Montessoriana, que trabalha com os afazeres de limpar, secar, guardar para desenvolver coordenação motora/concentração/etc, mas conversando com as outras mães isso faz parte da rotina da casa desde que os pequenos eram bem pequerruchos.
Pq no Brasil não é comum? aqui uma pausa para dizer que esse é um entendimento PESSOAL
Acho que pq no Brasil estamos acostumadas a ter alguém para fazer as coisas, além de uma propagação massiva da informação de que criança tem só que brincar que se lavar a louça vai 'denegrir' a imagem da família ...
Como ainda estamos a apenas 2 anos em Londres, ainda temos alguns 'vícios' da rotina brasileira, então não sobra 'muita' coisa para o Chicletinho fazer, então minha tarefa era perceber no dia-a-dia qual tipo de tarefa ele poderia me ajudar e encontrei essas pequenas atribuições:
- separar as roupas para lavar POR COR;
- colocar a mesa do jantar, colocando a QUANTIDADE necessária de pratos - talheres - copos e guardanapo
- alimentar seus peixes, separando as quantidades em PORÇÕES a serem dadas 3 vezes ao dia
Com estas simples atividades eu percebi que ele fica menos entediado em casa e damos continuidade ao que ele está aprendendo na escola para seu desenvolvimento.
Além de tudo isso ele continua brincando tá gente !!! Oq preciso agora que ele me ajude é a organizar seus brinquedos no quarto, mas acho que isso não é interessante para ele, mas oq vale disso tudo é que fazendo com que seus filhos executem pequenas trefas em casa (sempre adequadas a idade deles) eles se desenvolvem fisicamente e intelectualmente além de perceber que até a comida chegar ao prato, ou a roupa no armário, existe um longo caminho a ser percorrido.
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Um adendo ao post :: estou cada dia mais apaixonada pela educação montessoriana :D
quinta-feira, 7 de junho de 2012
E eu, achando que ia arrasar !!!
Já fazia um tempinho que conversamos com o Chicletinho sobre diferentes países, sobre a distância entre eles, etc ... é claro que o fato de sermos brasileiros morando na inglaterra ajuda nesse tema.
Então que um dia desses ele me perguntou o motivo pelo qual a Lua não encontra o sol. Num outro dia, enquanto eu explicava que no Brasil ainda estava de noite para ligar para a vovó Véra (aqui eram 8 da manhã - 4 no Brasil), ele me perguntou pq o sol não fica acordado ao mesmo tempo no Brasil e na Inglatterra (é claro que ele perguntou com outras palavras: mãe pq o sol não está acordado na casa da vovó já que aqui ele já está acordado????)
Bom, então que enquanto estávamos no Museu de Ciências dei uma passadinha na lojinha (adoro) e comprei um globo terreste inflável para, quando chegássemos em casa, explicar como +ou- essas coisas acontecem.
Pois bem, uns 2 dias depois estávamos na sala conversando e resolvi inflar o globo e 'bater um papo' sobre o assunto - países, continentes, sol, lua, oceanos ....
Para meu espanto Chicletinho pega o globo e me mostra onde fica a Antartica ..... olhos enchem d'água, e eu pensei: ah vai ter que repetir para que eu possa filmar pra mostrar pro Husband.
Pedi e ele repetiu, ô bichinho que adora aparecer kkk:
agora a "questã" que não quer calar: como ele sabe que a Antartica fica 'embaixo' se o globo estava de cabeça para baixo????
Esse pequeno que sempre me surpreende ! orgulho da mãe ...
Então que um dia desses ele me perguntou o motivo pelo qual a Lua não encontra o sol. Num outro dia, enquanto eu explicava que no Brasil ainda estava de noite para ligar para a vovó Véra (aqui eram 8 da manhã - 4 no Brasil), ele me perguntou pq o sol não fica acordado ao mesmo tempo no Brasil e na Inglatterra (é claro que ele perguntou com outras palavras: mãe pq o sol não está acordado na casa da vovó já que aqui ele já está acordado????)
Bom, então que enquanto estávamos no Museu de Ciências dei uma passadinha na lojinha (adoro) e comprei um globo terreste inflável para, quando chegássemos em casa, explicar como +ou- essas coisas acontecem.
Pois bem, uns 2 dias depois estávamos na sala conversando e resolvi inflar o globo e 'bater um papo' sobre o assunto - países, continentes, sol, lua, oceanos ....
Para meu espanto Chicletinho pega o globo e me mostra onde fica a Antartica ..... olhos enchem d'água, e eu pensei: ah vai ter que repetir para que eu possa filmar pra mostrar pro Husband.
Pedi e ele repetiu, ô bichinho que adora aparecer kkk:
agora a "questã" que não quer calar: como ele sabe que a Antartica fica 'embaixo' se o globo estava de cabeça para baixo????
Esse pequeno que sempre me surpreende ! orgulho da mãe ...
sexta-feira, 4 de maio de 2012
As mãos
Fonte da figura: http://www.acessa.com/saude/arquivo/psicologia/2010/04/08-artigo/
Antes de sairmos de férias, as férias de 1 mês entre o final um 'termo' e o início do outro, a escola do Chicletinho fez um encontro entre os pais para conversar mais sobre o desenvolvimento das crianças.
Após a 'palestra' conversamos individualmente sobre nosso pequeno. A professora comentou que o Chicletinho não tem vergonha, ele conversa com todos os amigos mesmo não dominando o inglês ainda.
O mais interessante da conversa foi ela nos orientar em relação ao desenvolvimento da coordenação motora das crianças e nos levou a entender o motivo pelo qual na escola Montessoriana as atividades de 'limpeza' ajudam nesse desonvolvimento.
A mão possui inúmeras terminações nervosas e o fato de você usá-las para varrer, lavar louça, tirar pó, secar cadeira, faz com que trabalhe essas terminações.
O trabalho manual no Brasil trabalhamos com colagens, pinturas usando as mãos. Isso é feito aqui também, mas eu vejo que eles utilizam muito mais os insumos disponíveis no nosso dia-a-dia para trabalhar esse desenvolvimento muito mais do que ter que comprar papel, tinta, cartolina, etc.
Durante nossas férias no Rio, uma prima comentou que sua sogra - que é professora de deficientes visuais - comentou que em hipótese alguma devemos 'dar palmada' nas mãos das crianças justamente por causa das terminações nervosas.
Por causa dessas terminações nervosas os deficientes visuais desenvolvem o sentido do tato, e assim conseguem ler braille.
Uau, sim pra mim foi uma descoberta e tanto.
Ela nos pediu também para que inseríssemos o Chicletinho em atividades simples em casa tais como, ajudar a separar roupa para lavar por cores, encher copos com água, etc. Esse tipo de atividade insere a criança no mundo real.
Qual o motivo de tamanha descoberta pra mim?!
No Brasil trabalhamos as crianças como seres 'a parte' do nosso mundo. Tudo é muito perigoso: não mexe aí que pode quebrar. Isso é muito diferente daqui, talvez pelo fato de que quando as crianças estão em casa não existe a figura da babá, 100% do tempo voltada para elas, ou até mesmo a figura da empregada, que deixa a mãe livre para estar tempo integral com o filho.
Quando viemos para Londres Chicletinho já estava com 2 anos e nós com muitos vícios naturais da vida que levávamos no Brasil.
Hoje pra mim é uma vitória quando estou em casa e o pequeno brinca sozinho sem me chamar a cada 2 minutos. Percebi que eu estava me tornando 'escrava' do meu pequeno e isso sem perceber e na melhor das intenções.
Hoje Chicletinho se aproxima de seus 4 anos e posso dizer que a medida que ele cresce, cresce também em mim uma mãe diferente.
Antes de sairmos de férias, as férias de 1 mês entre o final um 'termo' e o início do outro, a escola do Chicletinho fez um encontro entre os pais para conversar mais sobre o desenvolvimento das crianças.
Após a 'palestra' conversamos individualmente sobre nosso pequeno. A professora comentou que o Chicletinho não tem vergonha, ele conversa com todos os amigos mesmo não dominando o inglês ainda.
O mais interessante da conversa foi ela nos orientar em relação ao desenvolvimento da coordenação motora das crianças e nos levou a entender o motivo pelo qual na escola Montessoriana as atividades de 'limpeza' ajudam nesse desonvolvimento.
A mão possui inúmeras terminações nervosas e o fato de você usá-las para varrer, lavar louça, tirar pó, secar cadeira, faz com que trabalhe essas terminações.
O trabalho manual no Brasil trabalhamos com colagens, pinturas usando as mãos. Isso é feito aqui também, mas eu vejo que eles utilizam muito mais os insumos disponíveis no nosso dia-a-dia para trabalhar esse desenvolvimento muito mais do que ter que comprar papel, tinta, cartolina, etc.
Durante nossas férias no Rio, uma prima comentou que sua sogra - que é professora de deficientes visuais - comentou que em hipótese alguma devemos 'dar palmada' nas mãos das crianças justamente por causa das terminações nervosas.
Por causa dessas terminações nervosas os deficientes visuais desenvolvem o sentido do tato, e assim conseguem ler braille.
Uau, sim pra mim foi uma descoberta e tanto.
Ela nos pediu também para que inseríssemos o Chicletinho em atividades simples em casa tais como, ajudar a separar roupa para lavar por cores, encher copos com água, etc. Esse tipo de atividade insere a criança no mundo real.
Qual o motivo de tamanha descoberta pra mim?!
No Brasil trabalhamos as crianças como seres 'a parte' do nosso mundo. Tudo é muito perigoso: não mexe aí que pode quebrar. Isso é muito diferente daqui, talvez pelo fato de que quando as crianças estão em casa não existe a figura da babá, 100% do tempo voltada para elas, ou até mesmo a figura da empregada, que deixa a mãe livre para estar tempo integral com o filho.
Quando viemos para Londres Chicletinho já estava com 2 anos e nós com muitos vícios naturais da vida que levávamos no Brasil.
Hoje pra mim é uma vitória quando estou em casa e o pequeno brinca sozinho sem me chamar a cada 2 minutos. Percebi que eu estava me tornando 'escrava' do meu pequeno e isso sem perceber e na melhor das intenções.
Hoje Chicletinho se aproxima de seus 4 anos e posso dizer que a medida que ele cresce, cresce também em mim uma mãe diferente.
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
.: A hora certa, será que ela existe? :.
Olhando o Chicletinho enquanto ele estava hipnotizado assistindo ao DVD do Coldplay me perguntei se era a hora certa para ele assistir a shows de rock ou ficar apenas no café com leite dos DVDs infantis.
Acho que ao longo de toda a nossa vida consciente, aquela vida em que sabemosmais ou menos o que queremos, sempre temos esta questão em mente: será que é a hora certa para trocar de emprego, mudar de carreira, começar uma pós/mestrado, mudar de cidade/país/continente, será que é a hora certa para casar, ter filhos, será ?!?!
Comecei a pensar em como aconteceu tudo, desde o planejamento da vinda do Chicletinho, até as decisões sobre escola e tudo mais que envolve a vidinha dele.
Percebi que nossas decisões sempre foram tomadas seguinto muito mais o coração do que a razão. O ponto de partida sempre foi regido pela razão, mas a decisão final sempre levou em consideracão a emoção (ai que meloso).
Mas enfim, a única vez que agi justamente assim foi no desfralde do Chicletinho. Nossas 1as tentativas foram um fiasco só! Se quiser, pode ler aqui.
Mas chega de ladainha e vamos ao que interessa .... as coisas acontecem na hora que têm que acontecer.
Assim foi com a escola, foi tudo muito natural. Começou fazendo pequenas aulinhas e depois engrenou na escola;
Assim foi com a alimentação. Me baseava no que o pediatra falava mas não seguia totalmente à risca. (Ainda bem que o Dr. Jairo não lê este blog)
Assim foi com os primeiros passos. Sem stress, andou com 1 ano e 1 mês e tá tudo certo.
Assim foi com músicas. Ele tem as próprias preferências, adora ouvir rock com o papai.
Assim está sendo com o se vestir e comer sozinho ....
Eu estava pensando muito sobre esse assunto, sobre a hora certa para 'apresentar' essas coisas mais de 'adulto' para o Chicletinho.
Eu sei que é inevitável, até pq não dá pra ouvir e assistir apenas programas infantis senão enlouquecemos ... mas podemos priorizar a qualidade de tudo aquilo que 'apresentamos' `a ele, mas também não sou tão idiota ao ponto de não saber que não dá pra controlar todos os ambientes que o cercam (escola, casa de amigos, etc).
Putz, dei uma viajada né .... mas é que tenho visto cada vez mais as crianças no Brasil assitindo novelas, falando sobre beijo na boca e dançando Ai se eu te pego, e isso me assusta. Sei que elas não sabem o significado literal dessas palavras, mas sei lá ....
****
Então que por aqui esse é o hit do momento
Acho que ao longo de toda a nossa vida consciente, aquela vida em que sabemos
Comecei a pensar em como aconteceu tudo, desde o planejamento da vinda do Chicletinho, até as decisões sobre escola e tudo mais que envolve a vidinha dele.
Percebi que nossas decisões sempre foram tomadas seguinto muito mais o coração do que a razão. O ponto de partida sempre foi regido pela razão, mas a decisão final sempre levou em consideracão a emoção (ai que meloso).
Mas enfim, a única vez que agi justamente assim foi no desfralde do Chicletinho. Nossas 1as tentativas foram um fiasco só! Se quiser, pode ler aqui.
Mas chega de ladainha e vamos ao que interessa .... as coisas acontecem na hora que têm que acontecer.
Assim foi com a escola, foi tudo muito natural. Começou fazendo pequenas aulinhas e depois engrenou na escola;
Assim foi com a alimentação. Me baseava no que o pediatra falava mas não seguia totalmente à risca. (Ainda bem que o Dr. Jairo não lê este blog)
Assim foi com os primeiros passos. Sem stress, andou com 1 ano e 1 mês e tá tudo certo.
Assim foi com músicas. Ele tem as próprias preferências, adora ouvir rock com o papai.
Assim está sendo com o se vestir e comer sozinho ....
Eu estava pensando muito sobre esse assunto, sobre a hora certa para 'apresentar' essas coisas mais de 'adulto' para o Chicletinho.
Eu sei que é inevitável, até pq não dá pra ouvir e assistir apenas programas infantis senão enlouquecemos ... mas podemos priorizar a qualidade de tudo aquilo que 'apresentamos' `a ele, mas também não sou tão idiota ao ponto de não saber que não dá pra controlar todos os ambientes que o cercam (escola, casa de amigos, etc).
Putz, dei uma viajada né .... mas é que tenho visto cada vez mais as crianças no Brasil assitindo novelas, falando sobre beijo na boca e dançando Ai se eu te pego, e isso me assusta. Sei que elas não sabem o significado literal dessas palavras, mas sei lá ....
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Então que por aqui esse é o hit do momento
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
Ele precisa brincar sozinho
.: momento desabafo :.
Genty do céu ... sei que a culpa é minha, ou seria a eterna mania das mães em se culpar por tudo??? Mas o fato é que quando o Chicletinho nasceu rolava um desespero por incentivá-lo, desenvolvê-lo, do tipo: o moleque resmungava no berço eu já corria para fazer alguma atividade com ele (depois fui saber que o coitado também precisava de um tempo só pra ele), coloca no tapete de atividades, interage com o moleque, deita - rola - abana o rabo ...
Depois de crescido o levei para interações com outras crianças, como música e artes (era mais uma desculpa para sair um pouco de casa com algum objetivo de diversão e conversa, já que o mundo materno às vezes é solitário - se vc não trabalha fora e não tem amigas na mesma situação que vc).
O fato é que hoje em dia ele não faz nada sozinho, rá cuspi pro alto né!? :s
Não consigo fazer nada quando ele está por perto, ou então, caso estejamos juntos ele desenhando e eu fazendo outra coisa e ele ouve a minha voz conversando com outra pessoa, ele imediatamente me atropela e não me deixa mais interagir com outras pessoas ....
SOCORRO ... faço oq? Hoje deixei ele chorar, mas confesso que deixá-lo chorar só me estressa mais, porém também preciso ensiná-lo a brincar sozinho.
Alguém com alguma sugestão???
Genty do céu ... sei que a culpa é minha, ou seria a eterna mania das mães em se culpar por tudo??? Mas o fato é que quando o Chicletinho nasceu rolava um desespero por incentivá-lo, desenvolvê-lo, do tipo: o moleque resmungava no berço eu já corria para fazer alguma atividade com ele (depois fui saber que o coitado também precisava de um tempo só pra ele), coloca no tapete de atividades, interage com o moleque, deita - rola - abana o rabo ...
Depois de crescido o levei para interações com outras crianças, como música e artes (era mais uma desculpa para sair um pouco de casa com algum objetivo de diversão e conversa, já que o mundo materno às vezes é solitário - se vc não trabalha fora e não tem amigas na mesma situação que vc).
O fato é que hoje em dia ele não faz nada sozinho, rá cuspi pro alto né!? :s
Não consigo fazer nada quando ele está por perto, ou então, caso estejamos juntos ele desenhando e eu fazendo outra coisa e ele ouve a minha voz conversando com outra pessoa, ele imediatamente me atropela e não me deixa mais interagir com outras pessoas ....
SOCORRO ... faço oq? Hoje deixei ele chorar, mas confesso que deixá-lo chorar só me estressa mais, porém também preciso ensiná-lo a brincar sozinho.
Alguém com alguma sugestão???
quinta-feira, 7 de julho de 2011
O Desfralde :: ou seria a beira de um ataque de nervos?
Amigas mães mais experientes me ajudem please!
Prometam pra mim que essa fase de desfralde é a mais difíicil e que ela passa ..... gente do céu, perdoa aí meu desabafo mas, pela 4a vez, estou quase desistindo do desfralde novamente!
Acho que esse será um tema um tiquim longo aqui no blog, já que tentamos o desfralde outras vezes (comentadas aqui e aqui) ainda não conseguimos e voltamos a tentar na 2a-feira.
JP mudou de escola e as professoraspressionaram comentaram que JP está preparado para o desfralde. De tanto elas pressionarem comentarem recomeçamos ....
Só que minha gente na metodologia montessoriana o desfraldo é feito de um vez só (ai meus sais), inclusive a noite.
No 1o dia JP fez no 1 nem no 2 direitinho no penico, mas a partir do 2o dia o caos se instaurou aqui em casa ... sabe cachorrinho novo ??? Pois é minha gente, em qq lugar .... mas o mais impressionante é o seguinte: enquanto dorme - seja o soninho da tarde ou a noite inteira - ele não faz nem um pingo de nenhuma das duas opções!
Será que existe aquele líquido que pingamos nos lugares onde queremos que os cachorros usem como banheiro, na versão Kids??? (brincadeirinha mas se exisitir me falem hihihi )
Prometam pra mim que essa fase de desfralde é a mais difíicil e que ela passa ..... gente do céu, perdoa aí meu desabafo mas, pela 4a vez, estou quase desistindo do desfralde novamente!

JP mudou de escola e as professoras
Só que minha gente na metodologia montessoriana o desfraldo é feito de um vez só (ai meus sais), inclusive a noite.
No 1o dia JP fez no 1 nem no 2 direitinho no penico, mas a partir do 2o dia o caos se instaurou aqui em casa ... sabe cachorrinho novo ??? Pois é minha gente, em qq lugar .... mas o mais impressionante é o seguinte: enquanto dorme - seja o soninho da tarde ou a noite inteira - ele não faz nem um pingo de nenhuma das duas opções!
Será que existe aquele líquido que pingamos nos lugares onde queremos que os cachorros usem como banheiro, na versão Kids??? (brincadeirinha mas se exisitir me falem hihihi )
quinta-feira, 19 de maio de 2011
Identidade
Hoje ao acordar lá pelas 6h20m da manhã, ainda sonolento, JP fala pra mim:
- mamãe eu não quero ser Pedro eu quero ser João Pedro.
como é filho?
- eu não quero ser Pedro eu quero ser João Pedro.
ainda em dúvida, perguntei mais uma vez (afinal ERAM 6h20m da manhã)
e ele repetiu - eu não quero ser Pedro eu quero ser João Pedro.
Aí eu entendi. Mesmo tendo nome composto sempre o chamamos pelo nome completo João Pedro. Alguns familiares ainda tentaram 'dar' uns apelidos como Joãozinho ou Pedrinho (alowwww). Anyway, não 'pegou'.
Só que chegando em Londres é mto difícil para as pessoas pronuciarem João, então na nursery pediram para chamá-lo apenas de Pedro (com sotaque hihihi). Conversei mto com minha mãe q é pedagoga e ok. Até pq em casa tenho 2 exemplos: meu irmão chama-se Marcos Rafael e em casa sempre o chamamos apenas de Rafa e meu pai que é José Clair mas sempre foi chamado em casa por seus pais e 9 irmãos de Clair ...
Tudo bem, mas eis que meu pequeno no auge de seus quase 3 anos me pede par ser chamado de João Pedro, e ele tem toda a razão, afinal é o nome dele.
Na nursery já o estavam chamando de Joao (a pronúncia assim sem acento) Pedro e sempre que alguém o chama apenas de Pedro ele solta um:
- No. My nome é João Pedro (hihihihi assim mesmo, misturando o português com o inglês)
esse meu pequeno desde pequeno se mostra muito decidido em suas convicções e nós aqui do seu lado para o que der e vier!
- mamãe eu não quero ser Pedro eu quero ser João Pedro.
como é filho?
- eu não quero ser Pedro eu quero ser João Pedro.
ainda em dúvida, perguntei mais uma vez (afinal ERAM 6h20m da manhã)
e ele repetiu - eu não quero ser Pedro eu quero ser João Pedro.
Aí eu entendi. Mesmo tendo nome composto sempre o chamamos pelo nome completo João Pedro. Alguns familiares ainda tentaram 'dar' uns apelidos como Joãozinho ou Pedrinho (alowwww). Anyway, não 'pegou'.
Só que chegando em Londres é mto difícil para as pessoas pronuciarem João, então na nursery pediram para chamá-lo apenas de Pedro (com sotaque hihihi). Conversei mto com minha mãe q é pedagoga e ok. Até pq em casa tenho 2 exemplos: meu irmão chama-se Marcos Rafael e em casa sempre o chamamos apenas de Rafa e meu pai que é José Clair mas sempre foi chamado em casa por seus pais e 9 irmãos de Clair ...
Tudo bem, mas eis que meu pequeno no auge de seus quase 3 anos me pede par ser chamado de João Pedro, e ele tem toda a razão, afinal é o nome dele.
Na nursery já o estavam chamando de Joao (a pronúncia assim sem acento) Pedro e sempre que alguém o chama apenas de Pedro ele solta um:
- No. My nome é João Pedro (hihihihi assim mesmo, misturando o português com o inglês)
esse meu pequeno desde pequeno se mostra muito decidido em suas convicções e nós aqui do seu lado para o que der e vier!
quarta-feira, 11 de maio de 2011
Tira o dedo do nariz seu Diniz
Depois que JP começou a frequentar a Nursery é um tal de limpar a boca na manga da blusa, cuspir e ..... colocar o dedo no nariz!!!!
Dizem que faz parte, mas é o tempo inteiro dizendo: tira o dedo do nariz JP, que até eu tô me achando uma chata :s
Dizem que faz parte, mas é o tempo inteiro dizendo: tira o dedo do nariz JP, que até eu tô me achando uma chata :s
sábado, 7 de maio de 2011
Oq tá escrito aqui ???
Além dos famosos 'Por quê?' JP está na fase de querer saber oq está escrito em tudo ...
Se abrimos uma revista ou um livro ele quer saber oq está escrito nas linhas e faz questão de que enquanto falamos palavra por palavra nosso dedo 'sublinhe' a palavra falada.
Fofo da mamãe!
Se abrimos uma revista ou um livro ele quer saber oq está escrito nas linhas e faz questão de que enquanto falamos palavra por palavra nosso dedo 'sublinhe' a palavra falada.
Fofo da mamãe!
quarta-feira, 4 de maio de 2011
E o 2o filho?
Eu e uma amiga muito querida estamos no mesmo dilema: ter ou não o 2o filho. E qual o momento ideal para isso?
Essa é uma pergunta que ouço desde a primeira semana de vida do JP. Não vou comentar quem a fez, vamos deixá-la incógnita ;)
Husband bem que insistiu por 1 ano, mas agora que ele está realmente colocando a mão na massa está vendo que as coisas não são tão simples assim.
Bom, o fato é que tenho uma opinião talvez um pouco diferente a esse respeito.
Acho que cada criança precisa de atenção específica, nenhum filho é igual ao outro. Podem comprovar as mães que já têm mais de 1 filho, as mães de gêmeos, trigêmeos, quadrigêmeos, etc.
Por mais que o tratamento e educação sejam as mesmas cada pessoinha tem a sua personalidade. Adoro ler os blogs de múltiplos e as mães os descrevendo: Princesinha é dengosa, Príncipe é agitado e adora correr de um lado para o outro, Príncipe II dorme a noite inteira, adora uma sonequinha (ao contrário de seus irmãos).
Não só baseado nisso, lendo alguns artigos sobre as fases das crianças é fácil perceber que essas fases podem variar de criança para criança. Quer um exemplo? Os famosos 'terrible twos', algumas crianças podem iniciar aos 2 anos com birras, desafiando os pais na busca da sua própria independência no pensar e agir. Mas existem aquelas que começam quase aos 3 anos e podem se estender até os 4 anos.
Toda a literarua existente em relação as fases das crianças servem de base, para nós mães, aflitas e ansiosas por conhecimento para proporcionar aos nossos pequenos o melhor dos mundos quando a questão é o desenvolvimento emocional e 'intelectual' deles.
Que me desculpem Freud, Piaget e outros, mas o dia-a-dia é que nos mostra as necessidades dos nossos filhos em relação ao seu desenvolvimento e não uma tabela com idades e descrições.
Não adianta me dizer que o desfralde tem que ser aos 3 anos de idade se o meu filho não está preparado emocionalmente para isso (tentei 3 vezes).
Então que pra mim, ter um filho com 3 anos e um recém-nascido em casa pode gerar o caos #fato.
Acho que meu filho de 3 anos, a serem completados em junho, está no auge de suas necessidades em questões de limites (os tais terrible twos). Além disso é a fase de desfralde, de começar em escolas maiores, muitas e muitas descoberdas que exigem atenção e paciência.
Quando é a idade certa para o 2o filho? Não sei ... mas acho um pouco egoista quando alguns pais dizem que querem ter um filho em seguida do outro para que sejam criados juntos. Ouço muito: Imagina, depois que um filho está me dando sossego vou ter outro pra começar tudo novamente??? Egoismo puro (lembrem-se que é a minha opinião para a formação da minha família).
Quando falam isso estão pensando nas noites de sono deles, no tempo livre reconquistado etc, Mas se esquecem de pensar no pequeno de 3 anos de idade que ainda precisa de atenção para seu desenvolvimento e que essa atenção vai ser dividida com o irmãozinho que acabou de nascer e acorda de 2h em 2h para mamar, aí a mamãe tá cansada demais pra brincar, pra desenhar, pra contar histórias, pra levar ao parque ...
Sim, antigamente isso era comum. Mas o mundo de hoje não é o mesmo mundo de antigamente.
Durante algum tempo relutei em relação a ter o 2o filho, pensando justamente nisso. Ainda falo que eu preciso de alguns meses, talvez 1 ano, de noites bem dormidas para começar novamente todo esse processo. Que é delicioso, tem coisa mais maravilhosa do que ter um bebê em casa???? Mas é proporcionalmente desgastante. Tiro o chapéu para aquelas mães que não se desgastam e acham tudo maravilhoso (só não vale dizer que não se desgastou a mãe que dorme a noite inteira enquanto a babá acorda durante a madrugada para dar o leite pro bb. Não condeno, cada um faz oq acha melhor, mas aí estamos em desvantagem rs)
Mas tudo bem, esse meu pensamento pode ser decorrente do fato de que meu filho não dorme a noite inteira ... ainda! Mas enquanto ele não dormir a noite inteira e precisar que eu acorde 2 ou 3 vezes durante a noite para niná-lo, não estarei preocupada que dentro de 10 minutos o mais novo acordará para outra rotina de mamadas/fraldas/arrotos e eu ainda não dormi nem 4 horas seguidas.
Será que não é mais interessante ter o 2o filho quando o 1o começa a ter a sua vidinha escolar mais intensa? Lá pelos seus 4 ou 5 anos? Quando sua atenção se volta mais facilmente para um livro ou para ativiades individuais? Ou quando já é possível ficar mais tranquila deixando-o brincar com os amiguinhos sem se preocupar se um deles jogará um brinquedo na cabeça do outro, ou se levará uma mordida, ou ainda sem ter que ficar falando o tempo inteiro: tem que dividir: share, share JP. Essa é a frase mais falada aqui em casa ultimamente.
Sei que cada idade tem seus desafios, para pais e filhos. Mas tenho certeza que uma criança de 4 anos entende mais facilmente a chegada de um novo membro do que um pimpolho de 2 anos. Acho que o irmão tem que curtir a chegada do irmãozinho ... não pode ser algo sofrido.
Tá e as mães e pais que têm gêmeos, trigêmeos, quadrigêmeos? Bom aí nasceram todos juntos, ao 'mesmo tempo', eles não conhecem o mundo sem os irmãos. São histórias diferentes. O desgate maior é dos pais em ter que administrar tantas pessoinhas ao mesmo tempo, mas aconteceu, não foi 'planejado'.
Aí podem falar: ah mas então vc é contra tratamento pra engravidar, pq é certeza que virá mais de 1. Tenho certeza que que nenhuma mulher que quer ser mãe gostaria de engravidar tendo que fazer tratamentos. Então, ter no mínimo 2 filhos seguidos/de uma vez, nesse caso, é lucro total! Super apoiado.
Só acho que é tanta coisa pra administrar com um filho e ter o 2o torcendo para que o mais velho lide com todas as mudanças numa boa é como uma loteria e não acho justo ... só isso.
Fora isso, tem a questão financeira. Nem vamos entrar nessa questão ...
Bom, é minha opinião tá gente! Podem discordar e comentar ...
Essa é uma pergunta que ouço desde a primeira semana de vida do JP. Não vou comentar quem a fez, vamos deixá-la incógnita ;)
Husband bem que insistiu por 1 ano, mas agora que ele está realmente colocando a mão na massa está vendo que as coisas não são tão simples assim.
Bom, o fato é que tenho uma opinião talvez um pouco diferente a esse respeito.
Acho que cada criança precisa de atenção específica, nenhum filho é igual ao outro. Podem comprovar as mães que já têm mais de 1 filho, as mães de gêmeos, trigêmeos, quadrigêmeos, etc.
Por mais que o tratamento e educação sejam as mesmas cada pessoinha tem a sua personalidade. Adoro ler os blogs de múltiplos e as mães os descrevendo: Princesinha é dengosa, Príncipe é agitado e adora correr de um lado para o outro, Príncipe II dorme a noite inteira, adora uma sonequinha (ao contrário de seus irmãos).
Não só baseado nisso, lendo alguns artigos sobre as fases das crianças é fácil perceber que essas fases podem variar de criança para criança. Quer um exemplo? Os famosos 'terrible twos', algumas crianças podem iniciar aos 2 anos com birras, desafiando os pais na busca da sua própria independência no pensar e agir. Mas existem aquelas que começam quase aos 3 anos e podem se estender até os 4 anos.
Toda a literarua existente em relação as fases das crianças servem de base, para nós mães, aflitas e ansiosas por conhecimento para proporcionar aos nossos pequenos o melhor dos mundos quando a questão é o desenvolvimento emocional e 'intelectual' deles.
Que me desculpem Freud, Piaget e outros, mas o dia-a-dia é que nos mostra as necessidades dos nossos filhos em relação ao seu desenvolvimento e não uma tabela com idades e descrições.
Não adianta me dizer que o desfralde tem que ser aos 3 anos de idade se o meu filho não está preparado emocionalmente para isso (tentei 3 vezes).
Então que pra mim, ter um filho com 3 anos e um recém-nascido em casa pode gerar o caos #fato.
Acho que meu filho de 3 anos, a serem completados em junho, está no auge de suas necessidades em questões de limites (os tais terrible twos). Além disso é a fase de desfralde, de começar em escolas maiores, muitas e muitas descoberdas que exigem atenção e paciência.
Quando é a idade certa para o 2o filho? Não sei ... mas acho um pouco egoista quando alguns pais dizem que querem ter um filho em seguida do outro para que sejam criados juntos. Ouço muito: Imagina, depois que um filho está me dando sossego vou ter outro pra começar tudo novamente??? Egoismo puro (lembrem-se que é a minha opinião para a formação da minha família).
Quando falam isso estão pensando nas noites de sono deles, no tempo livre reconquistado etc, Mas se esquecem de pensar no pequeno de 3 anos de idade que ainda precisa de atenção para seu desenvolvimento e que essa atenção vai ser dividida com o irmãozinho que acabou de nascer e acorda de 2h em 2h para mamar, aí a mamãe tá cansada demais pra brincar, pra desenhar, pra contar histórias, pra levar ao parque ...
Sim, antigamente isso era comum. Mas o mundo de hoje não é o mesmo mundo de antigamente.
Durante algum tempo relutei em relação a ter o 2o filho, pensando justamente nisso. Ainda falo que eu preciso de alguns meses, talvez 1 ano, de noites bem dormidas para começar novamente todo esse processo. Que é delicioso, tem coisa mais maravilhosa do que ter um bebê em casa???? Mas é proporcionalmente desgastante. Tiro o chapéu para aquelas mães que não se desgastam e acham tudo maravilhoso (só não vale dizer que não se desgastou a mãe que dorme a noite inteira enquanto a babá acorda durante a madrugada para dar o leite pro bb. Não condeno, cada um faz oq acha melhor, mas aí estamos em desvantagem rs)
Mas tudo bem, esse meu pensamento pode ser decorrente do fato de que meu filho não dorme a noite inteira ... ainda! Mas enquanto ele não dormir a noite inteira e precisar que eu acorde 2 ou 3 vezes durante a noite para niná-lo, não estarei preocupada que dentro de 10 minutos o mais novo acordará para outra rotina de mamadas/fraldas/arrotos e eu ainda não dormi nem 4 horas seguidas.
Será que não é mais interessante ter o 2o filho quando o 1o começa a ter a sua vidinha escolar mais intensa? Lá pelos seus 4 ou 5 anos? Quando sua atenção se volta mais facilmente para um livro ou para ativiades individuais? Ou quando já é possível ficar mais tranquila deixando-o brincar com os amiguinhos sem se preocupar se um deles jogará um brinquedo na cabeça do outro, ou se levará uma mordida, ou ainda sem ter que ficar falando o tempo inteiro: tem que dividir: share, share JP. Essa é a frase mais falada aqui em casa ultimamente.
Sei que cada idade tem seus desafios, para pais e filhos. Mas tenho certeza que uma criança de 4 anos entende mais facilmente a chegada de um novo membro do que um pimpolho de 2 anos. Acho que o irmão tem que curtir a chegada do irmãozinho ... não pode ser algo sofrido.
Tá e as mães e pais que têm gêmeos, trigêmeos, quadrigêmeos? Bom aí nasceram todos juntos, ao 'mesmo tempo', eles não conhecem o mundo sem os irmãos. São histórias diferentes. O desgate maior é dos pais em ter que administrar tantas pessoinhas ao mesmo tempo, mas aconteceu, não foi 'planejado'.
Aí podem falar: ah mas então vc é contra tratamento pra engravidar, pq é certeza que virá mais de 1. Tenho certeza que que nenhuma mulher que quer ser mãe gostaria de engravidar tendo que fazer tratamentos. Então, ter no mínimo 2 filhos seguidos/de uma vez, nesse caso, é lucro total! Super apoiado.
Só acho que é tanta coisa pra administrar com um filho e ter o 2o torcendo para que o mais velho lide com todas as mudanças numa boa é como uma loteria e não acho justo ... só isso.
Fora isso, tem a questão financeira. Nem vamos entrar nessa questão ...
Bom, é minha opinião tá gente! Podem discordar e comentar ...
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