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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Terceiro trimestre e decisões a serem tomadas | parte 3

Provavelmente terei que fazer outra cesárea ...

Essa semana foi uma semana cheia de consultas e ultras.

O lance de ser atendida no NHS (a rede pública de saúde daqui) é que cada vez você é atendido por um profissional diferente. 

Eu estou fazendo o acompanhamento normal e o acompanhamento mais detalhado, em função de alguns probleminhas que apareceram durante a gravidez.

Então que essa semana, no acompanhamento detalhado, fomos atendidos por uma profissional maravilhosa - não que os outros não sejam ótimos profissionais, mas esta tinha empatia por tudo aquilo que estávamos passando.

Ela respondeu a todas minhas pergunta olhando nos meus olhos, me ouvia e sabia que como não sou profissional da área precisava de uma explicação com uma linguagem acessível para mim.

A neném estava em posição 'bridge', como eles chamam aqui, isso quer dizer que ela estava em pé na minha barriga ... danadinha.

Ela me explicou detalhadamente tudo aquilo que precisávamos saber sobre a nossa neném e, claro, como todos não deu 100% de garantia de que tudo está 100% - pq isso é impossível - mas nos disse que não precisávamos nos preocupar mais pois todos os parâmetros que indicam a boa saúde da neném estavam ótimos.

No dia seguinte mais um ultrassom e uma consulta com o obstetra, que também cada consulta é um diferente.

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(eu achava um saco isso mas depois de entender que eles são os mesmos que participarão do parto estou tentando levar para o lado positivo, pelo menos vou conhecer a equipe inteira antes de ter neném, assim no dia já os conhecerei)
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Conversando com a médica, mais uma vez me foi explicado todos os prós e contras de se fazer uma cesariana versus um parto natural.

Aqui eles tem midwives exclusivas para conversar sobre VBAC (vaginal birth after a c-section). Falam sobre percentual de riscos, quais as consequências no futuro, etc.

Bom a boa notícia é que agora podemos respirar e aproveitar a gravidez !!!!

Próxima decisão é vamos fazer uma cesariana ou um parto natural ???????

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Dicas para visitar um recém-nascido

Oi oi !!!

Hoje olhando os blogs que sigo vi um post no Tudo sobre a Minha Mãe que fala sobre 5 dicas para quando for visitar um recém-nascido.

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(Adoro o blog Tudo sobre Minha Mãe. Posts reais com uma linguagem bacana e textos gostosos de ler)
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Agora que minha 2a gestação está chegando ao fim, a neném nascerá em março, o post da Fabiana me fez pensar em como foi minha primeira experiência e é inevitável pensar em como foram os primeiros dias com o Chicletinho em casa e saber exatamente aquilo que não gostaria que se repetisse agora.

Quando Chicletinho nasceu eu e husband fomos sinceros ao estabelecer que gostaríamos conosco apenas minha mãe e minha sogra, mas isso não impediu que recebêssemos visitas inesperadas.

Essas visitas, por mais que tenham uma ótima intenção, elas acabam atrapalhando a rotina da casa, da nova mãe e principalmente do bebê que acabou de nascer para um mundo totalmente novo, principalmente se são visitas surpresa !!

No nosso caso, como morávamos em São Paulo e nossas família em outras cidades isso implica que qualquer visita familiar, por mais que se hospede em um hotel, te traz mais afazeres. Certamente esta visita irá para sua casa para ficar perto de vocês, pois este é o motivo da visita, e ficará por lá durante o dia.

Coisas simples como o almoço, por exemplo, podem ser estressantes para uma mãe com um recém-nascido. Pensar no que servir para agradar a todos não é algo muito interessante (tive problemas em relação a isso).

E os palpites???? Até sobre a maneira como amamentar o meu filho tive que ouvir .... mas não foi em tom de dica, foi em tom de "você não sabe oq está fazendo".

Algo muito importante também é em relação a levar outras crianças para as visitas. Crianças normalmente precisam de espaço para se movimentar, gostam de falar muito, e o ambiente com um recém-nascido não é totalmente ideal para isso.

Passei pela situação de ter o carrinho de neném do meu filho sendo empurrado e batendo na minha cadeira enquanto eu amamentava o Chicletinho. Foi muito desagradável, principalmente pq ninguém falou nada e eu tive que ser, mais uma vez, a chata da história e falar para parar.

Agora imagina você e seu filho com apenas 4 dias de vida, vocês ainda estão se adaptando, um peito todo rachado/sangrando, e uma criança batendo com o carrinho na sua cadeira enquanto você tenta amamentar ?!?!?

É claro que existem situações em que o recém-nascido tem irmãos, mas acredito que seja uma experiência diferente para essas crianças que recebem o recém-nascido. Estas crianças, assim como o Chicletinho, estão sendo preparadas meses antes da chegada do recém-nascido, de alguma maneira já convivem com o neném que está por vir.

Essas crianças possuem intimidade com a casa - brinquedos, quarto, rotina, etc., oq eu acho que ajuda ....

Bem, cof cof, na verdade não sei se ajuda .... aqui em casa Chicletinho está 'testando' todos os utensílios da neném antes da sua chegada: berço, banheira, etc.

Fiz questão que ele se sinta parte e veja que as coisinhas dela nem são tão 'interessantes' pq ele já é menino grande hehehehe.

Vamos ver como ele irá reagir quando ela estiver por aqui, mas a notícia boa é que morando em Londres dificilmente terei outra surpresa como esta hehehe

Beijocas

* se quiser dar uma lida nas 5 regras de etiqueta para visitar um recém-nascido, sugeridas pela Fabiana Santos clique aqui









terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Terceiro trimestre e decisões a serem tomadas | parte 2

Eu não queria mais voltar para o St Marys ...

Quando fui ao Queen Charlotte para minha segunda consulta com a midwife ela, que não era a mesma da primeira consulta, me disse que eu deveria ser atendida pelo St Marys e que eles não teriam espaço para me atender.

Gelei ...... meu coração disparou acelerado !!!

Como assim? Depois de um tempão 'brigando' com o sistema para que eles tomassem conhecimento da minha gravidez eles não me aceitariam onde eu tinha iniciado meu pré-natal? O sangue subiu ...

Nesse mesmo momento a líder da clínica entrou na sala para perguntar se haviam feito exames de sangue, os normais para o 1o trimestre.

Quando ela começou a falar não consegui segurar e comecei a chorar ...

Desabafei como nunca havia feito com ninguém aqui em Londres.

Falei como estava cansada de ter que ir atrás dos meus direitos, que não era possível estarem me mandando de volta ao St Marys, que desde o começo estava tão cheio que tiveram que mandar para atendimento no Queen Charlotte.

E ela me abraçou ......

Ela me abraçou e eu chorei mais ainda.

Então ela assumiu as rédeas da situação e disse que daria um jeito para me atender ali, onde eu estava me sentindo amparada e adorando o atendimento.

Ela me explicou que eles possuem leitos e equipe destinada de acordo com os nascimentos previstos e que para a previsão de nascimento do meu bebê eles estariam lotados, mas que ela daria um jeito.

Como ela fará? Não sei, só sei que eu finalmente respirei aliviada sabendo onde eu seria devidamente atendida.

Passada essa fase fizemos os exames de sangue necessários e as consultas não só com as midwives, mas com os médicos também.

Provavelmente terei que fazer outra cesárea ...

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Terceiro trimestre e decisões a serem tomadas | parte 1

Mesmo esta sendo a 2a gestação muitas coisas no decorrer destes 7 meses aconteceram muito diferentes da 1a gestação.

A 1a delas já começa pelo fato de eu não estar no Brasil e não contar com amigas que já tenham tido filhos aqui e que poderiam me indicar um médico de confiança.

Aqui as coisas acontecem de maneira diferente, mesmo que você tenha o seu ginecologista isso não significa que ele te acompanhará durante a sua gravidez.

Em Brasília eu tenho um médico maravilhoso, que me acompanhou em 2004 quando tive um aborto espontâneo, o Dr. Fernando. 

O Dr. Fernando me foi indicado por uma amiga e depois de começar a frequentar o seu consultório 'descobri' que muitas outras amigas também consultavam com ele :)

É Brasília é a capital do Brasil mas tem um 'q' de cidade do interior que eu simplesmente AMO.

Em São Paulo tenho o Dr. Lister, um poço de calma e simpatia, que me acompanhou durante a gravidez do Chicletinho assim que coloquei meus pés em solo Brasileiro.

O Dr. Lister foi indicação da minha amiga querida do coração a Érica, que também me indicou o pediatra dele que nos acompanha até hoje, inclusive pelo Skype.

Gente, isso não tem jeito, sou apegada aos médicos. Nada melhor do que alguém que tenha seu histórico e te conheça.

Dr. Lister durante a gravidez funcionou também como um psicólogo. Não me esqueço que todas as vezes que entramos no seu consultório a primeira frase que ele diz é: - Nossa como você está bonita ! 

Mesmo sabendo que esta frase, na maioria das vezes, não refletia a verdade, seja na aparência ou seja no estado de espírito,  eu adorava :)))

Como decidir então quem seria o médico (a) sortudo (a) que me acompanharia durante a gestação?

No mestrado que fiz uma das minhas colegas teve neném no decorrer do curso. Ela é japonesa, super reservada, mas na maior cara de pau mandei uma mensagem pra ela contando a novidade e pedindo indicação sobre hospital e médico. Marcamos um café e ela foi uma fofa e levou pra mim todos os papéis de todos os hospitais que havia visitado.

Aqui estamos falando de médicos privados. Já de cara eu descartei o Portland Hospital, o mais conhecido e caro hospital em Londres. Mas em 2007, qdo tive o sangramento, fui mal atendida lá e outro fator é que eles não tem UTI para as mães caso algo aconteça.

Então marquei consulta com a médica dela, uma fofa, mas sem agenda para me atender e mais 2 médicos aleatórios indicados pelo RH da empresa do meu marido.

O 1o médico nem me tocou, não me passou tranquilidade, me senti desconfortável ... não rolou química.

O 2o médico não aceitou que eu pagasse apenas pelas 1a consulta e fechasse o 'pacote do parto' após conhecê-lo !!! Descartado.

Então resolvi consultar as Midwives dos hospitais mais bem cotados aqui em Londres, mas que precisariam estar dentro da minha área pois caso contrário eles me mandariam ser atendidas pelo hospitall mais próximo a minha residência.

Os hospitais são: Saint Marys and Chelsea and Westminister Hospital.

Mas as coisas não são tão simples assim, não posso simplesmente ir no hospital e pedir para ser atendida, como funciona com os médicos privados.

Tive que ir ao GP, general practitioner, para informar sobre a minha gravidez e então ser encaminhada ao hospital para iniciar meu acompanhamento.

(não vou me estender no drama sobre o GP que resultou no fato de eu trocar de clínica pois o GP anterior simplesmente não comunicou o hospital sobre a minha gravidez e minha 1a consulta foi agendada apenas 20 de outubro - dia do meu aniversário - e eu engravidei no final de junho).

Bom, depois de conversar inúmeras vezes com os hospitais sobre a minha situação as responsáveis pela clínica Antenatal do St Marys nos encaminharam para o Queen Charlotte's & Chelsea Hospital - é como se fosse um braço do St Marys que atende apenas mulheres grávidas.

Eles me encaminharam em caráter provisório para o Queen Charlotte pois eu não podia esperar até outubro, eu já estaria com mais de 3 meses de gestação.

Pois bem, chegando o Queen Charlotte minha primeira consulta foi com a Midwife Leila. Simplemente amei !!!! Ficamos 2 horas tirando minhas dúvidas sobre o parto em Londres, sobre a minha gravidez etc.

Eu não queria mais voltar para o St Marys ....


sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Novidades

Oie pessoALL,

Sei que ando super sumida mas é que a vida nos preparou uma surpresa maravilhosa !!


Pois é, assim sem avisar enche nossa vida de alegria.

Esta experiência está sendo completamente diferente. Enjoei muito até 15a semana, mas agora estou bem melhor. Diferente do Chicletinho, que enjoei até o 7o mês.

Hoje estou com quase 18 semanas ...

Como Chilcletinho nasceu no Brasil todo o procedimento é completamente diferente.

Temos duas opções o NHS (sistema público) ou o privado.

O privado funciona como no Brasil, com a diferença de que o médico não é tão caloroso quanto no Brasil, mas todo o procedimento é o mesmo.

Paga-se em torno de £ 20 mil entre médicos e hospital.

Já no NHS o procedimento é um pouco mais diferente.

1) você vai ao GP para informar sobre a gravidez
O GP vai perguntar se vc tem algum hospital de preferência ou te encaminhará ao hospital mais próximo da sua residência,

2) GP enviará uma carta ao hospital
O seu GP encaminhará uma carta ao hospital definido por vocês e a partir daí o hospital tem conhecimento que você está grávida e agendará uma primeira consulta com a Midwife.

3) Você receberá em casa uma carta do hospital escolhido
Esta carta conterá os dados da sua primeira consulta com a Midwife, data / local/ informações complementares sobre oq esperar da consulta.
Eles inclusive pedem para que você reserve 3 horas neste dia para esta consullta.

A partir dessa primeira consulta eles agendarão ultrassom, exames de sangue e qualquer outro exame que seja necessário.

Mas e o médico???

Você só terá contato com o médico quando estiver com 20 semanas ou mais, para definir como será o seu método de parto (natural ou cesárea) ou caso sua gravidez seja de risco.

Bom, por enquanto é isso se tiverem perguntas coloquem aqui nos comentários que responderei.

:))

quarta-feira, 11 de maio de 2011

2o filho - a explicação

Adorei todos os comentários. E conversando com uma amiga ela me disse que não tinha entendido a minha posição - valeu Ju.

Bem gente, eu concordo com todos os comentários, especialmente aqueles que reforçam o fato de que o melhor momento para se ter um filho, ou o 2o ... enfim, depende do tempo da FAMÍLIA.

Entende-se família aqui a família que estamos, eu e o Ric, construindo. Então nossa família, de 3 pessoas, deve estar pronta para o 2o filho.

Sou totalmente a FAVOR do 2o filho. Eu mesma tenho mais 2 irmãos e não saberia viver sem eles. Nossa diferença é de 3 anos (minha irmã mais velha é 3 anos mais velha do que eu e eu sou 3 anos mais velha do que meu irmão mais novo).

Eu estava relutante a esse quesito pq é cansativo, mas é proporcionalmente prazeroso criar um filho (alow, mãe tem esses sentimentos ambíguos).

Sou muito feliz em ter o meu filho por perto. Cada dia que passa tenho mais certeza de que ele escolheu ser meu filho pra me ensinar muito! É uma busca constante para melhorar 'pra ele', em benefício dele.

Paciência então. Eu que sou uma pessoa prática e ágil tenho que aprender diariamente que cada pessoinha tem o seu tempo. Cada pessoa tem um 'time' diferente. E temos que respeitar.

Acho que meu post foi mais um desabafo em busca de um pouquinho de respeito sobre esse assunto.

É comum sempre ouvir:
- qdo se está namorando: qdo vão casar?
- qdo se casa: qdo terão o 1o filho?
- qdo se tem o 1o filho: e qdo vem o irmãozinho?

Mas eu já estava com 'tolerância zero' em relação a isso. É mta intromissão....

Bom, aí conversando com o husband sobre esse assunto eis que outras dúvidas surgem:
- será que seremos capazes de amar o 2o filho com a mesma grandeza e intensidade que amamos nosso JP?

Afe, é claro que sim! Já ouviu dizer que o amor dos pais só se multiplica ??? Alow!!!

Pois é, mas as dúvidas estão rondando nossos pensamentos. Mas sim, queridos amigos da rede globo, teremos o 2o filho ... mas isso não é para daqui a 9 meses. Começamos a pensar agora para quem sabe começar a encomendar em 2013 (husband nem sabe ainda desse planejamento hihihihi)

Mas enquanto o 2o não vem, mato a saudade de cheirinho de neném com os filhos das amigas e olhando as fotos do meu pequeno. Como ele mudou!

eu e o JP ainda no hospita (1 dia de vida)


JP em casa (ele já saiu da maternidade com instruções para complementar as mamadas, o menino era voraz)


Husband complementando a mamada em uma das madrugadas

quarta-feira, 4 de maio de 2011

E o 2o filho?

Eu e uma amiga muito querida estamos no mesmo dilema: ter ou não o 2o filho. E qual o momento ideal para isso?

Essa é uma pergunta que ouço desde a primeira semana de vida do JP. Não vou comentar quem a fez, vamos deixá-la incógnita ;)

Husband bem que insistiu por 1 ano, mas agora que ele está realmente colocando a mão na massa está vendo que as coisas não são tão simples assim.

Bom, o fato é que tenho uma opinião talvez um pouco diferente a esse respeito.

Acho que cada criança precisa de atenção específica, nenhum filho é igual ao outro. Podem comprovar as mães que já têm mais de 1 filho, as mães de gêmeos, trigêmeos, quadrigêmeos, etc.

Por mais que o tratamento e educação sejam as mesmas cada pessoinha tem a sua personalidade. Adoro ler os blogs de múltiplos e as mães os descrevendo: Princesinha é dengosa, Príncipe é agitado e adora correr de um lado para o outro, Príncipe II dorme a noite inteira, adora uma sonequinha (ao contrário de seus irmãos).

Não só baseado nisso, lendo alguns artigos sobre as fases das crianças é fácil perceber que essas fases podem variar de criança para criança. Quer um exemplo? Os famosos 'terrible twos', algumas crianças podem iniciar aos 2 anos com birras, desafiando os pais na busca da sua própria independência no pensar e agir. Mas existem aquelas que começam quase aos 3 anos e podem se estender até os 4 anos.

Toda a literarua existente em relação as fases das crianças servem de base, para nós mães, aflitas e ansiosas por conhecimento para proporcionar aos nossos pequenos o melhor dos mundos quando a questão é o desenvolvimento emocional e 'intelectual' deles.

Que me desculpem Freud, Piaget e outros, mas o dia-a-dia é que nos mostra as necessidades dos nossos filhos em relação ao seu desenvolvimento e não uma tabela com idades e descrições.

Não adianta me dizer que o desfralde tem que ser aos 3 anos de idade se o meu filho não está preparado emocionalmente para isso (tentei 3 vezes).

Então que pra mim, ter um filho com 3 anos e um recém-nascido em casa pode gerar o caos #fato.

Acho que meu filho de 3 anos, a serem completados em junho, está no auge de suas necessidades em questões de limites (os tais terrible twos). Além disso é a fase de desfralde, de começar em escolas maiores, muitas e muitas descoberdas que exigem atenção e paciência.

Quando é a idade certa para o 2o filho? Não sei ... mas acho um pouco egoista quando alguns pais dizem que querem ter um filho em seguida do outro para que sejam criados juntos. Ouço muito: Imagina, depois que um filho está me dando sossego vou ter outro pra começar tudo novamente??? Egoismo puro (lembrem-se que é a minha opinião para a formação da minha família).

Quando falam isso estão pensando nas noites de sono deles, no tempo livre reconquistado etc, Mas se esquecem de pensar no pequeno de 3 anos de idade que ainda precisa de atenção para seu desenvolvimento e que essa atenção vai ser dividida com o irmãozinho que acabou de nascer e acorda de 2h em 2h para mamar, aí a mamãe tá cansada demais pra brincar, pra desenhar, pra contar histórias, pra levar ao parque ...

Sim, antigamente isso era comum. Mas o mundo de hoje não é o mesmo mundo de antigamente.

Durante algum tempo relutei em relação a ter o 2o filho, pensando justamente nisso. Ainda falo que eu preciso de alguns meses, talvez 1 ano, de noites bem dormidas para começar novamente todo esse processo. Que é delicioso, tem coisa mais maravilhosa do que ter um bebê em casa???? Mas é proporcionalmente desgastante. Tiro o chapéu para aquelas mães que não se desgastam e acham tudo maravilhoso (só não vale dizer que não se desgastou a mãe que dorme a noite inteira enquanto a babá acorda durante a madrugada para dar o leite pro bb. Não condeno, cada um faz oq acha melhor, mas aí estamos em desvantagem rs)

Mas tudo bem, esse meu pensamento pode ser decorrente do fato de que meu filho não dorme a noite inteira ... ainda! Mas enquanto ele não dormir a noite inteira e precisar que eu acorde 2 ou 3 vezes durante a noite para niná-lo, não estarei preocupada que dentro de 10 minutos o mais novo acordará para outra rotina de mamadas/fraldas/arrotos e eu ainda não dormi nem 4 horas seguidas.

Será que não é mais interessante ter o 2o filho quando o 1o começa a ter a sua vidinha escolar mais intensa? Lá pelos seus 4 ou 5 anos? Quando sua atenção se volta mais facilmente para um livro ou para ativiades individuais? Ou quando já é possível ficar mais tranquila deixando-o brincar com os amiguinhos sem se preocupar se um deles jogará um brinquedo na cabeça do outro, ou se levará uma mordida, ou ainda sem ter que ficar falando o tempo inteiro: tem que dividir: share, share JP. Essa é a frase mais falada aqui em casa ultimamente.

Sei que cada idade tem seus desafios, para pais e filhos. Mas tenho certeza que uma criança de 4 anos entende mais facilmente a chegada de um novo membro do que um pimpolho de 2 anos. Acho que o irmão tem que curtir a chegada do irmãozinho ... não pode ser algo sofrido.

Tá e as mães e pais que têm gêmeos, trigêmeos, quadrigêmeos? Bom aí nasceram todos juntos, ao 'mesmo tempo', eles não conhecem o mundo sem os irmãos. São histórias diferentes. O desgate maior é dos pais em ter que administrar tantas pessoinhas ao mesmo tempo, mas aconteceu, não foi 'planejado'.

Aí podem falar: ah mas então vc é contra tratamento pra engravidar, pq é certeza que virá mais de 1. Tenho certeza que que nenhuma mulher que quer ser mãe gostaria de engravidar tendo que fazer tratamentos. Então, ter no mínimo 2 filhos seguidos/de uma vez, nesse caso, é lucro total! Super apoiado.

Só acho que é tanta coisa pra administrar com um filho e ter o 2o torcendo para que o mais velho lide com todas as mudanças numa boa é como uma loteria e não acho justo ... só isso.

Fora isso, tem a questão financeira. Nem vamos entrar nessa questão ...

Bom, é minha opinião tá gente! Podem discordar e comentar ...