Parada em frente à escola do meu filho um pai inglês, filho menino na idade do Chicletinho, me perguntou como estava o comportamento dele em casa.
Parênteses :: na escola do meu pequeno estudam crianças de 2 anos e meio até 6, todos juntos sem separação de salas por idade. No total 26 crianças, desses 26 apenas 2 têm pais nascidos na Inglaterra, esse que iniciou a conversa é um deles, mas sua esposa é indiana :: Fecha parênteses
Eu disse que ele oscilava em momentos de calma com rompantes de birra e desobediência, típicos em crianças dessa idade que precisam afirmar seus limites.
Continuando a conversa ele me diz que optará em colocar o filho numa escola tradicional inglesa pois o menino não obedece, está mto agitado, precisando de limites coisa e tal ...
Sem a menor cerimônia eu disse que o Chicletinho estava na mesma fase mas acho que estes limites são os pais que devem dar e não transferir para terceiros, os professores/escola no caso.
Não é a primeira vez que percebo que na sociedade atual alguns poucos pais estão confundindo a questão da responsabilidade pela educação dos filhos, isso aqui ou no Brasil.
A educação que a escola dá aos nossos filhos está relacionada à educação cultural/intelectual de acordo com cada país.
Acho que está relacionado ao básico que se espera das pessoas :: ler, escrever, fazer contas.
Também acho que, a partir de uma certa idade - talvez no segundo-grau, o currículo exigido nas escolas deveria ser de acordo com as vontades/aptidões de cada indivíduo ou das necessidades atuais de cada país.
Acho que seria importante ensinar educação financeira e um pouco de política ainda na escola, ao invés de trigonometria (por exemplo).
Mas aí é um achismo meu.
A educação que é dada dentro de casa é a educação que o indivíduo deve levar para as salas de aula, responsabilidade essa dos pais.
Bom dia, Obrigada, Por favor, que você aprende dentro de casa, anda tanto em fora de moda ?!
Hoje caminhando percebi que não existem muitas latas de lixo pelas ruas, mas as ruas não são imundas. Isso é uma relação do serviço que funciona, do gari, e das pessoas que não vendo um local apropriado para descartar papel de bala usado (por exemplo) guardam o papel para jogar fora depois.
É dessa educação, que o tal pai comentava comigo e está disposto a transferir para os professores, que não podemos transferir. E não adianta apenas falar, precisamos ser o exemplo, criança vocês sabem copiam as nossas atitudes pois nos vêem como exemplos.
É minha gente, algumas coisas andam muito invertidas nos dias de hoje.
2 comentários:
Oi amiga!
Concordo MESMO com você! Já "cansei" de ouvir (mentirinha...) que tenho crianças suuuuper educadas, que eles são óóóótimos, que não dão um pingo de trabalho, que sempre são gentis, etc e tal e, depois, vem o complemento: "ah, você deu sorte!". Eu respondo brincando que eu não dei sorte... eles é que tem uma mãe brava! Rs.
Na verdade, eu beijo muito, abraço muito, brinco muito, melo muito, MAS o que é certo é certo e o errado é errado, e as crianças sabem disso. Sempre cobro o "por favor, obrigado, bom dia", chamarem os adultos de "tio/tia" (ou "senhor/senhora", se não tiverem intimidade), sempre respeitarem as professoras, não falarem palavrões... ou seja: sou brava. Mas dá certo, né?
Bjos e bençãos.
Mirys
www.diariodos3mosqueteiros.blogspot.com
Concordo com você e não entendo parte desses pais. Mas não acho que isso seja novo, eu sempre tive essa sensação com os tradicionais internatos... Se bem que tem dias que dá vontade de terceirizar a imposição de limites, o ensino dos bons modos etc.. e poder dar uma volta sem lenço e sem documento. ;)
Postar um comentário